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O cavaquinho (também chamado braguinha, braga, machete, machetinho ou machete-de-braga) é um instrumento da família dos cordofones originário do Minho, norte de Portugal, que mais tarde foi amplamente introduzido na cultura popular de Braga pelos nobres Biscainhos e de onde foi depois levado para outras paragens como Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Hawaii e Madeira .
 

 

Com 12 trastos na forma original o cavaquinho tem uma afinação própria da cidade de Braga que é ré-lá-si-mi. No entanto, as suas quatro cordas de tripa ou de metal, são também afinadas em ré-si-sol-sol, mi-dó#-lá-lá, mi-ré-si-sol, ré-si-sol-ré ou, mais raramente, em mi-si-sol-ré conforme o pais onde é utilizado[2] e de acordo com os costumes etnográficos de cada região portuguesa. Júlio Pereira, um dos músicos portugueses mais renomados da actualidade, tem ajudado na divulgação do cavaquinho como instrumento pleno de versatilidade.
 

Cavaquinho

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Imagens de alguns modelos construidos nesta oficina

O Rasgado

 

É o nome dado à técnica usada no Cavaquinho Minhoto. Trata-se de uma técnica peculiar pois permite fazer o ritmo, a harmonia e a melodia em simultâneo. Isto só possível porque, neste instrumento, o tampo situa-se ao mesmo nível que o braço o que deixa uma curtíssima distância entre as cordas e o tampo, não permitindo assim magoar os dedos na execução do rasgado.

Toca-se com  os quatro dedos menores da mão direita, ou apenas com o polegar e o indicador numa distância entre estes de mais ou menos 8 cm num movimento contínuo - de baixo para cima e de cima para baixo.

Trata-se de um instrumento com um grande número de afinações que, tal como no caso da viola, variam conforme as terras, as formas tradicionais e até os tocadores.

 

fonte : www.cavaquinhos.pt

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